Notícias
26/03/2020
Fonte: TJPE
O magistrado fez a cerimônia do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha do Leite, ligando para o casal, que se encontrava no Cartório do 6º Registro Civil, no bairro das Graças. Lá, eles ouviram uma cerimônia rápida do juiz, junto a testemunhas e ao oficial de registro civil. Com um sorriso no rosto, Clicério foi direto à pergunta principal: “É de livre e espontânea vontade que desejam se casar”? Após o sim, ele deseja felicidade aos noivos com um sorriso ainda maior.
Clicério diz que realizar casamento é o momento mais feliz para ele como juiz de família “porque é efetivar a concretização de um sonho, é fazer parte do início de uma nova vida cheia de expectativas”. “Normalmente, costumo falar sobre o que significa essa união, das diferenças entre os noivos, das dificuldades e alegrias que vão encontrar, do quanto é bom dar início a uma nova história, mas ali o que importava era fazer uma cerimônia simples e mandar os noivos para casa”, revelou.
A perita papiloscopista Denise Coutinho Guimarães Siqueira fala o que achou da cerimônia virtual. “Foi uma experiência fantástica por conta do contexto. Ficamos muito apreensivos se realmente haveria o casamento civil. E nós dois estávamos no corre corre de fazer um jantar para os familiares quando foram divulgadas as informações sobre as medidas restritiva e começamos a desmarcar os convidados do grupo de risco e os que eram de outras cidades.
Daí surgiu a pergunta: e o casamento? Liga nosso cunhado Gabriel, já no fim da tarde, mandando correr para o cartório de registro civil e diz: ‘O juiz vai casar vocês’. Quando chegamos descobrimos que ia ser por Whatsapp! Ficamos passados e aliviados pela atitude de disponibilizar a realização do nosso sonho através de uma vídeo chamada.
Nuvem de tags